sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A lei de Deus e dos Homens


Os Mandamentos da Lei de Deus são (in)compatíveis com a nossa liberdade

Os mandamentos são a carta magna dos Cristãos de ontem, de hoje e de sempre. São as leis mais perfeitas alguma vez redigidas, e seguidas de verdade, tornar-nos-iam pessoas de facto impecáveis.
Nos dias que decorrem poderá parecer inoportuno falar deste assunto. Não o acho. Antes pelo contrário, acho que nunca foi tão necessário recordar este «decálogo» que surgiu no século XIII a.C, mas que mantém uma actualidade extraordinária, tendo como grande objectivo o de nos ajudar a estar bem com Deus, com os outros e connosco próprios.
Infelizmente, muitos são aqueles que se colocam à margem da Igreja, acusando-a de não os deixar viver segundo a sua consciência, porque muita gente foi criada em famílias com um modo de pensar totalmente diferente do que hoje vigora, e numa Igreja também já muito diferente. Há bastante tempo atrás, as coisas eram impostas e agia-se segundo o que estava escrito. Por isso, hoje, muita gente diz que vivenciar e orientar a sua vida à luz dos Mandamentos da Lei de Deus está fora de questão porque estes restringem a sua liberdade. Pois bem, este tipo de afirmações é totalmente falso, e não se pense que é fora da Igreja que somos totalmente livres, pois se Cristo é o nosso farol, é ele que ilumina as nossas consciências e liberta as nossas vidas.
Os mandamentos podem ser comparados aos sinais de trânsito, que nos indicam e ajudam a circular nas estradas de forma segura. Se nos restringirmos ainda mais, e nos focarmos apenas nos semáforos, quando o sinal vermelho está aceso, os condutores ficam por vezes impacientes por terem de parar. Contudo, acabam por perceber que essa paragem salvaguarda a sua vida e a dos outros condutores e peões. E assim acontece com Deus, que ao formular de forma negativa os mandamentos, nos chama à atenção dizendo onde está o perigo de nos afastarmos d´Ele, dos outros e de nós próprios, através dos inúmeros tipos de escravidão que existem. A grande finalidade dos mandamentos é sempre a libertação do homem, de tudo o que o corrompe.
Sem dúvida que podemos afirmar que vivendo os mandamentos, não ficamos privados de qualquer liberdade, pois quem assim pensa confunde liberdade com libertinagem. Libertinagem é fazermos o que queremos mesmo que para isso se transgridam leis. Liberdade é agirmos e optarmos pelo que devemos, pelo que está correcto. Portanto, os mandamentos ajudam-nos a viver a nossa liberdade no sentido mais pleno


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