quinta-feira, 14 de março de 2013

Dia dos animais


                             Dia dos Animais 14 de Março








Você se lembra, ou ouviu falar do tempo em que o "táxi" era composto por uma charrete e um cavalo? 
                                  
Pois é; minha primeira experiência com maltrato a animais, data dessa época, tempo em que eu não tinha mais que três ou quatro anos de vida. fiquei indignada só por ouvir o relato, também indignada de minha madrinha, que chagara de Uberlândia, cidade próxima a Araguari, onde ela vivia, bem no meio da noite (22 horas e pouco provavelmente), muito aborrecida, e brava com o charreteiro, cujo animal houvera empacado, e ele tentou resolver a questão, com uma violenta surra de chicotes, no pobre coitado. diante dessa crueldade, a Dona "Turquinha", mulher de "sangue no zói", lhe tomou do chicote e o fez provar do mesmo veneno, sendo interrompida pela polícia. Bom. o final dessa história, foi eu saber que se batia nos cavalos quando eles empacavam, e perdendo o sono, imaginando a sena.
"Bigodinho" ainda bebê
                                 


Depois disso, foi ouvir, que uma vizinha, pegava gatos, colocava-os em sacos, e convidava as crianças da vizinhança, a darem pauladas no saco, até que tivesse certeza terem acabado com a vido do bichinho. Mais algumas noites perturbadas com tamanha barbárie.


Ninhadas atiradas em rio, abandonadas ao léu,Gatos com pedaços de paus enfiados pelos orifícios dos corpinhos e abandonados; Pássaros presos em gaiolas, etc, etc. , são lembranças que aterrorizaram minha infância.



Ficou com a boca torta e sem alguns dentes, que dificulta a sua alimenta




Cochilo do Cotton


Sonequinha a tarde


Bonita, a gatinha dengosa


Meu Bobby
                                        
 E adulta, sempre que pude, tive a companhia dos animaizinhos domésticos, e sempre senti que minha casa era  um recanto abençoado por Deus, por acolhermos respeitosamente os animais.

Quando conheci, Arthur, meu atual esposo, adotamos uma filhotinha de gatinha, que se tornou o xodó do casal. Aprendemos muito com ela, e ela nos deixou filhotes, cuja linhagem nos acompanha pelos anos afora. Era uma belíssima gata branca, peluda de olhos azuis da cor do céu de "Brigadeiro" que chamamos de "Princesa", pelo seu belo e elegante porte, e pelo dengo gostoso de curtir.
                                   
Parecida com minha "Princesa"

Depois disso, muitas histórias com esses deliciosos amiguinhos e companheiros de nossas vidas.
Hoje comemora-se O DIA DOS ANIMAIS, De tanto que os seres humanos barbarizam com eles, foi necessários se criar ongs, instituições, etc, em defesa deles, para que a extinção de  diversas espécies, fosse previstas, e impedidas.

Uma atitude que deveria ser natural, é imposta por lei, e fiscalizada por autoridades constituídas, como IBAMA, e POLÍCIA FLORESTAL, e agora  novíssima DELEGACIA DOS ANIMAIS, que tem poder de polícia, na defesa dos animais domésticos.





Tempos atrás, escrevi um tópico sobre agressão e violência contras os gatos na minha vizinhança, cujas vítimas contadas foram 4 gatos da minha casa. 




O problema é que uma senhora, amante ardorosa dos animais e protetora dos abandonados, cevou os bichinhos na sua porta, oferendo-lhes ração todos os dias, ao pontos de os bichinhos ficarem em formação, na minha calçada, esperando a hora em que ela chacoalhava a vasilha, lá na sua porta, e eles atravessavam correndo para o petisco.
Branquinho Beb

Ao mesmo tempo, outro vizinho, que cria pássaros em gaiolas, colocava os passarinhos sobre a lixeira, na mes. Evidentemente, essa prática aguçava o instinto dos felinos, provocando a sanha do maldito carcereiro de pássaros, que descarregava sua raiva, chutando e matando os gatos. Dois eu consegui socorrer.

Branquinho acordando de uma soneca.

 Um se salvou, apesar de ficar  sem os dentes, e com a boca partida.
trata-se do gato mais velho, e descendente da Princesa O "Cotton"

. O outro, descendente desse , pela parte da mãe, a Bebê,


Descendente da Princesa a gata "Bebê"


 irmã de Cotton" era o "Branquinho" que morreu devido a gravidade dos ferimentos. Um lindo gato Persa marrom e branco, mansinho e brincalhão 
Confira aqui a triste história do Branquinho

Aproveito esse dia, para fazer um protesto, contra as pessoas que adotam animais e depois os abandonam nas via públicas.

Esses coitadinhos ficam ao deus dará, e muitos acabam morrendo de forma triste. Pessoalmente, não recolho em casa animais abandonados, e todos os que tenho comigo, são descendência da própria casa, na linhagem que citei acima, com exceção de  dois, que acabaram ficando pelos telhados e se alimentam em casa, mas os nascidos não os aceitam.  todos devidamente tratados conforme manda o bom senso e o protocolo. Vacinados, castrados e vermifugados. Com cama limpa, ração adequada e água fresca.

Porém, volta e meia, me aparecem pessoas com a mãe  gata e a ninhada, para deixar em minha porta. Graças a Deus sempre consigo dar um destino digno a eles, mas está ficando cada vez mais difícil. sou contribuinte do AVA, e eles encontram quem queira adotar. Mas o processo, fica dispendioso; pois quem doa, deve observar todo o protocolo, e caso a pessoa que adotou, se arrepender, você  tem que  acolher o animal novamente. O AVA, não acolhe, apenas trata e direciona para  feiras. Este sábado acontece outro evento.

E é assim que nascem os acumuladores. 
Por causa dos irresponsáveis que não se comprometem com os animais que  adotam pela metade, até que estes lhes torne inconvenientes.
Somente com muito esforço, não me tornei uma acumuladora de animais abandonados.
Mas não sou contra os que o são. Porque domesticamos os bichinhos, sem as devidas providencias quanto a reprodução, e depois os abandonamos. Aquelas pessoas que passam por cima de tudo, para salvá-los, não medem sacrifícios para os acolher.

Então, apesar de haver uma política específica para acabar com os acumuladores, por razões bem plausíveis eu sei. Hoje, os homenageio com meu respeito e carinho. Pois não fora eles, muito mais animais pereceriam pelas ruas.


AQUI, um pouco sobre acumuladores de animais. Ler e refletir.



A propósito: 


 O "pobrezinho de Assis", como Francisco era chamado, foi uma criatura de paz e de bem, terno e amoroso. Amava os animais, as plantas e toda a natureza. Poeta, cantava o Sol, a Lua e as Estrelas. Sua alegria, sua simplicidade, sua ternura lhe granjearam estima e simpatia tais que fizeram dele um dos santos mais populares dos nossos dias. Ficou conhecido como o protetor dos animais e, em 1979, foi proclamado pelo Papa João Paulo II como o "Santo Patrono dos Ecologistas".


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