sábado, 20 de dezembro de 2014

"A diferença tempera, enquanto a desigualdade machuca"



Amigas e amigos,
Esta semana os veículos de comunicação do mundo inteiro mostraram um fato histórico, cheio de significados: a reaproximação diplomática entre os governos dos Estados Unidos e Cuba, que deverá ter em breve desdobramentos, inclusive econômicos. A notícia, até pela surpresa, parece distante da nossa realidade, mas não é.
A reaproximação que surpreendeu o mundo reforça a reflexão que temos abordado em diversas oportunidades: sabemos bem o que nos divide, porém cada um no seu espaço, e todos, precisamos trabalhar e identificar o que nos aproxima se quisermos construir uma sociedade e um mundo melhor. Só assumindo a máxima de que a diferença tempera, enquanto a desigualdade machuca, o homem será capaz de usar as diferenças para promover justamente a redução das desigualdades.
A busca por reduzir as desigualdades e encontrar caminhos para a prosperidade mútua deve mover governos, pessoas, instituições, enfim, todos nós. É com diálogo que se transforma para melhor a nossa própria realidade. Por isso, esse fato marcante passa uma mensagem extremamente positiva para todos nós. Fala-se muito em construir um mundo melhor para os homens. No entanto, é certo que só com homens melhores que, enfim, teremos um mundo melhor para todos.
Assim, ler no noticiário que essa reaproximação diplomática foi fruto de um diálogo que ocorreu por mais de um ano e meio, que colocou na mesma mesa de conversa líderes mundiais e contou com o apoio do Papa Francisco - mostrando ser ele, mais que um líder religioso, um cidadão do mundo na busca do entendimento coletivo - nos enche de esperança e alegria.
O ano de 2014 está próximo do fim, mas anuncia um 2015 com sérios desafios que, certamente, serão mais facilmente enfrentados se o sentimento e comportamento exercitado pelos lideres envolvidos nessa decisão histórica se tornar sentimento cada vez mais compartilhado em escala planetária. Que mais que fato histórico, estejamos diante do anúncio de um novo tempo.

PS: Gostei tanto deste artigo, que resolvi transcrevê-lo aqui; com meus votos de mais harmonia e paz a toda a humanidade!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

O Amor vencendo os preconcei




     

Cachorrinhos para venda
Um rapazinho olhou para o letreiro da loja onde estava escrito: “Vende-se cachorrinhos.”
— Por quanto vai vender os cachorrinhos? Perguntou.
— Entre 30 e 50 reais. Respondeu o dono da loja.
— Tenho 50 reais, posso vê-los? Disse o rapazinho.
O dono da loja sorriu e assobiou, e do canil saíram cinco bolinhas de pêlo.
Um dos cachorrinhos ficou para trás. O rapazinho viu imediatamente o cachorrinho atrasado que coxeava, e disse:
— O que é que tem aquele cãozinho?
O dono da loja explicou que ele não tinha o encaixe da anca e que seria sempre coxo. O rapazinho ficou entusiasmado:
— É esse cãozinho que eu quero comprar.
O dono da loja comentou:
— O cão não está à venda. Se o quiser, te dou.
O rapazinho ficou muito aborrecido. Olhou bem nos olhos do dono da loja e disse:
— Não quero que me dê. Esse cãozinho vale cada centavo, tal como os outros, e vou pagar o preço total. Vou dar-lhe os 50 reais.
— O dono da loja insistiu.
— Não pode querer comprar este cãozinho. Nunca vai conseguir correr e saltar contigo como os outros cães.
A isto, o rapaz respondeu, baixando-se e levantando a perna da calça. Mostrou em seguida a perna esquerda muito torta e defeituosa, presa por um grande aro de metal. Olhou para o dono da loja e respondeu suavemente:
. — Eu também não corro lá muito bem, e o cachorrinho vai precisar de alguém que o compreenda!
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